A Solidão dos Números Primos...
O título por si só é intrigante, tente imaginar esta estória cuja solidão é fato inquestionável.
Viviam a lenta e invisível compreensão de seus próprios universos, como dois astros que gravitam em torno de um eixo comum, em órbitas cada vez mais estreitas, cujo destino claro é o de se unir em qualquer ponto do espaço e do tempo.
LA SOLITUDINE DEI NUMERI PRIMI foi a obra de lançamento do itáliano Paolo Giordano, disponível em mais de 30 línguas e com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. Essa estória intrigante, dura, delicada, fria, quente, doce, amarga e de beleza nos minimo detalhes trás todos os aspectos e momentos da vida humana no geral e principalmente da vida de Alice e Mattia, cujas vidas parecem andar paralelas, mas sem nunca verdadeiramente se tocar, afinal eles são números primos e sempre terão algo entre eles.
... porque o amor de alguém a quem não se ama deposita-se na superfície, e logo se evapora.Mattia é detentor de uma inteligencia fora do normal, e por trás de alguém que não mede esforços para se manter a margem da sociedade está a culpa massante pelo desaparecimento de sua irmã gêmea e doente mental Michela quando ainda eram crianças.
Já tinha aprendido.As Escolhas são feitas em poucos segundos e se pagam durante o resto da vida.
Alice sofre de sérios distúrbios alimentares e quando criança sofreu um acidente de esqui que a deixou manca pelo resto da vida, um acidente pelo qual ela culpa o pai, por te-la obrigado a fazer aquelas aulas.
- Mas você gosta mesmo de estudar?
Mattia assentiu.
- E por quê?
- É a única coisa que sei fazer - disse ele,devagar.Gostaria de ter dito que adorava estudar porque pode fazer isso sozinho, porque todas as coisas que você estuda já estão mortas, frias e mastigadas. Gostaria de ter dito que todas as páginas de livros escolares têm a mesma temperatura, que lhe deixam tempo para escolher, que nunca fazem mal e que você nunca lhes pode fazer mal. Mas permaneceu em silêncio.
O livro narra 24 anos de história de dois personagens complexos, marcados com cicatrizes profundas pela vida, escondidos em si mesmos e que nos mostram outro lado da solidão.
P.S.: Existe adaptação cinematográfica (2010).
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